Ex-aluno Paolo Gripp é destaque no Guia do Estudante por redação nota máxima na Fuvest

O atual estudante de Medicina foi um dos mencionados na matéria do Guia do Estudante sobre redações nota máxima no vestibular mais disputado do país.

 

Formado em 2019 na Escola São Domingos, Paolo Gripp Carreño conquistou a nota 50, equivalente a pontuação máxima, na redação da Fuvest, um dos vestibulares mais concorridos do país. Atualmente, Paolo estuda Medicina na USP de Pinheiros e foi um dos citados na matéria de janeiro do Guia do Estudante, apresentado como exemplo para inúmeros outros alunos que buscam alcançar tal feito. Conversamos com o ex-aluno, que separou algumas de suas dicas mais importantes para escrever uma redação, seja da Fuvest ou de outros vestibulares.

 

A primeira dica de Paolo foi a construção de um bom repertório sociocultural, algo que fez desde o início do ensino médio. Ele explica como é importante aproveitar aulas de outras disciplinas, principalmente das áreas de humanas, bem como momentos de lazer, para refletir sobre aquilo que é coerente com o próprio vestibulando. “Acho muito importante, pois quando pegamos referências em livros ou na internet sem nenhum filtro e tentamos encaixá-las nos textos indiscriminadamente fica muito artificial”, explica Paolo.

 

Ademais, separar um pouco do próprio tempo na rotina para organizar todas essas possíveis alusões, de acordo com determinados temas que podem aparecer na redação, também ajudou Gripp a alcançar não apenas a nota máxima na Fuvest, como também 960 pontos na redação Enem. Ele explica que, para a Fuvest, o repertório sociocultural não é obrigatório, mas que “tanto a banca do Enem quando da Fuvest valorizam muito o uso de outras áreas do conhecimento, como Literatura, Filosofia, Sociologia e História, mas também Artes, Geografia ou ainda filmes, séries e outras produções culturais.”

 

Um terceiro ponto é necessidade de conhecer os critérios de correção da bancada que irá analisar a redação do vestibulando, seja do Enem, Fuvest, ou qualquer outro vestibular que exija uma redação. Para tanto, a internet auxilia nesse caminho, fornecendo inúmeras redações de vestibulares anteriores que o aluno pode extrair aquilo que pode ser interessante para uma redação futura, baseado em vestibulandos que alcançaram nota máxima.

 

Por fim, a prática da escrita com constância é crucial para entender aquilo que mais prejudica o aluno na prova, e também para treinar tudo aquilo estudado previamente, testando conhecimentos ainda não tão fortificados. Por isso, treinar ocasionalmente consultando a própria coletânea de repertórios pode ajudar o vestibulando a aprimorar  eixos temáticos que tenha menos afinidade.

 

“Vale a pena treinar tanto a escrita, sem pensar muito no tempo – eu mesmo demorava bastante e pesquisava enquanto escrevia – quanto também simular o dia da prova”, complementa Paolo, que ressalta a importância de simular o momento do exame para deixar o aluno preparado para o ambiente estressante do vestibular.

 
 

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